À MULHER AMARGURADA.


MULHER AMARGURADA.


Essa é uma categoria bem povoada de mulheres. 
O termo é muito usado, por homens e mulheres, como ofensa cruel, quase brutal contra o sexo feminino.
 A Mulher Amargurada pode ter sido espezinhada pelo pai que nunca compreendeu o universo mágico do Yin e Yang, além de sua super valorizada masculinidade ou por falta de cultura ou falta de amor, mesmo. 

Possivelmente, a Amargurada é filha, neta e  bisneta de mulheres sofridas, incompreendidas e abafadas.
 Silenciosamente, aflitas. 

Obviamente, a Amargurada não teve uma vida fácil, pode ter sido abusada e até mesmo estuprada por amigos da família, parentes ou chefes. Medo de revelar, vergonha e vontade de esquecer geram a escuridão angustiada. 

O abismo das dores escondidas, afiadas, não cicatrizadas.

Castrada em suas ânsias infantis, podada em sua euforia de adolescente e subjugada na juventude. O "não pode" "é feio" "ridícula" "puta" "burra" perturba seus ouvidos como zumbido ininterrupto.
Por certo, a Amargurada não recebeu muito apoio de outras mulheres. 
Não foi compreendida. Ninguém nunca se colocou em seu lugar. Ignoraram suas dores e não aceitaram sua alegria. 

Andou em noites mentais povoadas de pesadelo, de sentimento frustrante ao ver a imagem de mulheres, supostamente mais bem sucedidas, bonitas e felizes. 
Sente um ímpeto em impedir nas outras, aquilo que devoraram nela, no seu passado, no seu futuro e no seu agora. 

Foram tantas dores, tanto absinto que foi obrigada a engolir, que ela nem percebeu a casca, agoniada, encapsulando - a.

Em sua maioria, a Amargurada é descuidada do corpo e critica o corpo alheio. Despreza outras mulheres, levando adiante o desprezo que a perseguiu no passado. 
Uma fuga de si mesma.

Por outro lado, a rosa murcha nega a própria sensibilidade, represa o amor, destrói relacionamentos e costuma se achar uma tola, um ser estranho, um incômodo, um nada. 

Mas...
De repente, do fundo de sua alma, ela ressurge. Ela, sempre, pode ressurgir.

É incrível e prazeroso presenciar o despertar dessas mulheres para sua beleza, exterior e interior, observar quando acendem a pira de seu amor próprio e o clarão iluminado, tal qual um raio, vem revelar sua importância íntima, sua importância no Universo. 
Nesse instante, ela entra em mutação e se transforma numa vencedora, bela, serena e decidida a não se ferir mais, a não ferir, a não permitir que a firam como no passado. Compreende as outras fêmeas, aceita suas alegrias e se torna competente em identificar e compreender a vida de outras iguais. 
Não fica inerte. Age!

Mulher de aço e ouro, forjada no fogo e auto superada no seu amor feminino, na gentileza da Leoa com filhotes e no voo da águia. 
Será vencedora em sua profissão, na parceria do casamento e na sabedoria nos dias de sua velhice.

Nem o homem nem a mulher serão seus inimigos se você, mulher, se tornar amiga intima de você mesma, ter amor pela sua imagem física, moral e espiritual e, ser empática com as suas iguais.


  Serenidade. Decisão. Beleza. 
Amor próprio
FÊMEA E FORTE.

Um livro que desestimula o suicídio e exalta a Vida.


Publiquei mais um romance espiritualista, “Parados na Porta do Céu”, agora com meu nome na capa. 
O meu primeiro romance, nesta categoria, publiquei com pseudônimo, foi muito bem vendido e, inclusive com críticas positivas no meio espiritualista, mas esse livro atual, com meu nome na capa, já recebeu críticas sem, ao menos, as pessoas terem lido. Por que será? Por que os tolos acham que você não pode ser multitarefa?

Nós não somos como as batatas, que nasceram batatas, cresceram batatas e são vendidas na feira como batatas e, todo mundo sabe que é batata. 

Mas, isso é o que muitos querem, que a gente seja um tubérculo.
E sabe qual a razão? Eles são Batatas.
  
Continuando:

Eu escrevo Contos de Terror, crônicas, recordações, livro sobre a cinema e há algum tempo, escrevo livros espiritualistas. 

Se meus escritos são perfeitos ou coerentes, dentro da norma padrão da língua portuguesa, eu não sei dizer. Costumo usar uma linguagem própria, e peço que me perdoem os pecadilhos linguísticos. 
Ademais, creio que o livro corresponde aos ensinamentos da Doutrina Kardecista. Fui espírita durante 40 anos. Não tenho mais nenhuma religião.


Por que alguém perde tempo criticando um livro que ainda nem leu? Por que relacionar meu trabalho de atriz com meus livros? Não sei e não me importo. Continuo escrevendo o que quero, quer seja bom ou ruim.

Eu não sou espírita, nem evangélica, nem católica, mas posso, quem sabe, escrever um romance evangélico ou católico, por que não? E, sou aquela que decide se eu posso ou não escrever.

Explicando um pouco, para parecer mais culta e fazer boa presença, mesmo sabendo que sou inculta.
Eu me defino, quase como uma niilista passiva. 
Admiro Nietsche e, ao mesmo tempo, Jung. Aprendi com o pai da psicologia analítica, o valor dos rituais sagrados na estruturação das culturas humanas, então tento absorver o que mais me agrada ou aquilo que, simplesmente, me deixa feliz. 

Nesta miscelânea de filosofia e estudos, um bocado paradoxal, eu consigo transitar livremente. Sabe por que? Porque sempre vai haver alguma razão, alguma lógica em pensamentos humanos divergentes. Só sinto pena de gente perniciosa querendo projetar seus defeitos nos outros.

Ninguém possui a chave certa da porta certa. 
A vida finita é curtíssima para que possamos entender, aprender e apreender tudo.
A brevidade de uma vida anula a possibilidade de conhecermos a verdade em sua totalidade. 

Quando, era mais nova, ficava noites sem dormir preocupada com tantos enigmas do Universo e dos seres humanos.
Conforme aumentei meus estudos de filosofia e, até mesmo, quando li A IGNORÂNCIA de Milan Kundera, percebi que ser ignorante é ser humano ou teríamos que ser Ulisses.  
Hoje eu durmo tranquilamente sem sonhos nem pesadelos, durmo profundamente e em 99 por cento das minhas manhãs, acordo de muito bom humor.

Bem, mas o que é  mesmo que eu estava falando?

Ah, dos quadrados (como dizíamos nos anos 70),  que estão embalsamados em ser isso ou ser aquilo, enquanto outros mais felizes e não embalsamados só se preocupam em fazer algo prazeroso e ainda conseguem ser isso e ser aquilo.

A propósito do livro PARADO NA PORTA DO CÉU:


- Já vendeu muito bem online quando eu usava um codinome e continua vendendo, razoavelmente, com minha assinatura na capa.



- Não, eu não o psicografei.

- Não, eu não sou médium.

- Não, eu não dou consulta espiritual.

E, 

- SIM, é uma excelente leitura que desestimula o suicídio e exalta a Vida
- SIM, auxilia na vitória sobre a depressão. 


O livro retrata a vida do meu tio suicida, irmão de meu pai, da mãe deles, do pai, avô e avó.

O restante, creio que "romanciei" legal. No livro, meu pai se chama Armando.

Respeito todas as religiões, mas não professo nenhuma. 

Leiam o que o Sr. Divino Advincula, um homem de cultura ímpar e sem preconceitos e que leu o livro "Parado Na Porta do Céu", escreveu a respeito do mesmo. 

Depois, se quiserem, encomendem Parado Na Porta do Céu, nas livrarias Cultura e Saraiva ou entrem no site, abaixo.
Clique aí embaixo.

SOBRE O LIVRO DE NICOLE PUZZI por Divino Advincula.

A escritora, atriz e ferrenha defensora dos animais, Nicole Puzzi, escreveu e publicou mais um livro. Intitulado “Parado na porta do céu” é um romance espiritualista. Faz parte dos melhores que tive a alegria de ler. O seu novelo textual desenrola num mundo absolutamente fantástico e ao mesmo tempo humano, onde sentimentos e apreensões resvalam em regiões idealizadas como céu, lugares nebulosos, torrão e matéria. Do mesmo modo, na parte destinada aos encantos e desencantos das pessoas, Nicole alinhava muito bem os anseios muitas vezes contraditórios, como é próprio do ser humano, tais como amor, revolta, energia, desprendimento, improbabilidades e destinos. Tudo com enorme generosidade, delicadeza e sensibilidade características do seu espaço literário entendido como uma espécie de marca de minerais sobre o branco mármore. O livro é uma boa pedida para quem gosta de Theóphile Gautier até Stephen King, portanto, satisfaz pela sua abrangência e pela característica mais complicada e arriscada na arte de escrever: a inscrição do complexo nos entretons da simplicidade.       


ACESSE O LINK ABAIXO, PARA ADQUIRIR "PARADOS NA PORTA DO CÉU". 

https://www.clubedeautores.com.br/ptbr/search?utf8=%E2%9C%93&where=books&what=parado+na+porta+do+c%C3%A9u&sort=&topic_id=